recomeça o futuro sem esquecer o passado

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10 de julho de 2012

passear de motorizada

Hoje mesmo não vou ficar por aí sentado, polindo esquina parece eu sou vagabundo. Está cacimbo, eu estou de férias, ela não aparece na janela, nem na varanda e nunca vem na rua brincar com os mais velhos de tempo de rua. Mas a gente é assim e nesta idade a gente não vai perder a mania e a vontade de ser feliz. Não vou nem se quer pensar em desistir de esfolar o joelho só para parecer é menino bem comportado, que olha para longe e vê a vida assim é futuro.
Vou mesmo pedir a NSU do Juleco ou a Suzuky do Tobé e me vou mandar pelos arredores e afastar qualquer ideia de ficar aborrecido, deprimido e outras palavras assim terminadas. Com os cabelos ao vento, ainda não tinham inventado essa coisa do capacete para andar a passear, vou arejar a cabeça, arranjar mais vontade de amar e escolher o quê e a quem eu vou distribuindo o amor ao longo da vida, mesmo que seja uma pitada aqui, um quanto baste ali e uns tantos gramas por acolá.
Com uma dessas motorizadas eu vou sonhar sou avião, barco ou seja lá o que fôr, quero é viajar, comer algodão doce, saborear pipocas, imaginar as festas do mar, que passaram e as que ainda não chegaram, as do planalto que estou quase a lhes sentir no corpo da noite na barraca do quino, no carrossel dos cavalos ou nos carros de choque.
Eles vão emprestar eu sei porque eu sei também eles não são de fazer inveja só porque sim e não vão deixar eu perder o ânimo só porque sim.
Hoje vou passear de motorizada emprestada e buscar esperança de cabelos ao vento.

Sanzalando

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