Não sei se chove ou vai nevar, pois eu olho e me parece tudo isso, mesmo quando eu penso é bonito este outono na primavera. Me macambúzio de ser assim. Acho um dia vou mudar. Mas não vai ser hoje porque não me apetece.
Vou ver flores bonitas, verdes prados num deserto imaginário em vez de estar por aqui a meditar. Vou por aí ver o mundo, saltar o muro que me muralha na prisão da minha consciência, vou enterrar o poço da negatividade e não desistir de lutar contra as vozes caladas do marasmo e do vazio intelectual.
Vou por aí ver se chove ou neva, mas aqui sentado é que não fico. Quando a morte chegar então terei tempo para parar e deprimir.
Vou por aí ver se chove ou neva, mas aqui sentado é que não fico. Quando a morte chegar então terei tempo para parar e deprimir.
Sanzalando
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