E se torra ao sol como fosse ficar tipo peixe-seco. Assim eu não estou aqui a perder tempo. Medito torrando ao sol, torneando assuntos em reviangas de língua falada feita escrita. Descubro que os meus heróis também têm defeitos, que as feridas não tratadas infectam, que os assuntos não resolvidos perpetuam. Usando palavras pequenas eu em quase silencio me trato, me retrato e distrato-me.
É, aqui torrando quase sem ideias vejo o amanhecer da vida em cada instante dela. Eu posso não perder tempo, mas quase certo eu perco vida a cada minuto que passa. Vou, com os meus gritos de silêncio pedir perdão pelo que não fiz, pela solidão que não gastei, pelo amor que não dei.
Eu estou aqui a torrar sem tempo de ir para o meu outro lugar buscar o bronzeado de menino e moço.
Sanzalando
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