Sigo atrás da minha sombra. O sol bate-me nas costas, não me fere a vista nem me incomoda no olhar. Vejo o que quero com o olhar de quem apenas vê o belo. Uma esquina bem desenhada, uma janela bem enquadrada, um sorriso bonito, um olhar de morrer. O quer ver só o belo tem destas coisas. E é assim que nasce o amor. Bem, ele não nasce. Ele existe sempre e só precisa ser cuidado, só deixar ele entrar sem licença ou limitação. É ser feliz, perder o medo de o ser. Mas também é lutar, reconciliar, lutar, batalhar, reconciliar, sorrir ou chorar. Alimentar. É, o amor é assim, pelo menos para mim, dizia o cantor baixinho na radio.
Sanzalando
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