Nas minhas caminhadas, pelas palavras que disse, pelas dores que senti e pelo sangue que não derramei, acho que já fui ferido de morte e não morri. A minha ferida é maior que a tua. A minha dor é maior que a tua. Ai, se eu te contasse... Demoro cinco minutos a definir-te, a caracterizar-te, o que ainda não consegui fazer em mim desde que nasci até aos dias de hoje. Deve ser desta ferida mortal que eu não vejo, que eu não sei, mas tenho: vida.
Nas minhas caminhadas, pelas palavras e ideias, não encontrei rimas que pudesse interpretar num poema que não fosse um plágio de mim. Acho que já caminhei por todas as minhas palavras de passado e quase presente
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