Imagina só eu estar a caminhar e tropeçar nas minhas palavras. Imagina as frases fazerem uma bassula e me estatelar no chão feito queda estatelada. Isto pode acontecer porque eu vou por aí, às vezes cabeça no ar, absorvido nos meus pensamentos, nas minha lógicas por vezes sem nexo, na minhas frases perfeitas e despensadas porque soltas, e sem querer me estatelo parece um corpo sem esqueleto. Ou posso tropeçar e cair num amor antigo e esquecido, num canto da minha existência inexistente, ficar para lá inanimado e esquecido.
Após tanta imaginação é melhor eu me redimensionar ao quadrado da minha existência por mais redonda que possa ser, permanecer onde imagino faça falta e esquecer tantos sonhos e desejos, tantas coisas por fazer e esquecer as palavras que me possam fazer cair nas pontas soltas dum qualquer pensamento menos consentâneo com o meu muito querer.
Sem comentários:
Enviar um comentário