Quantas vezes soube-me a desejo? Quantas vezes quis ter o que é que quer que seja? Perguntas retóricas para as quais nem quero ou tento responder. Faço só porque o inesperado tem tantas vezes o significado do mais esperado, desejado ou querido.
Quantas vezes desejei ser o foco? Depois os filhos, depois isto e mais aquilo. Mas num ápice são os netos. Agora tenho a certeza que este inesperado era o mais desejado, o mais querido. Um presente com tanto sabor a futuro.
Olhando-vos eu recordo-me do futuro, esse infinito nome perpetuado na memória duma vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário