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23 de janeiro de 2022

domingo do nada

Aqui vou eu num domingo de não fazer. É o que me apetece: fazer nada!
Sentado num banco dum qualquer caramanchão, tarde de Janeiro ensolarado. Frio aqui, calor lá. Em frente da Minhota ou noutro lugar qualquer, já que passei a ser um ser sem lugar definido, para além do parido, vou fazendo o que me apetece: nada!
Pena mesmo é que a realidade não chega nem perto da imaginação, senão eu ia levar este estado de estar a um nada quase profundo, que alguém ia poder dizer que estive quase lá sem sair daqui. 
Eu devia ter frases como a lua tem fases, crescente, minguante, cheia e nova. Assim, num domingo como este eu ia as usar numa rotina banal e ninguém ia levar a mal. Mas hoje faço NADA!


Sanzalando

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