Hoje parei a olhar o zulmarinho. Hoje o meu caminho é parado. Admiração, meditação ou somente olhação, de olhar sem acção.
As piores feridas são mesmo as da alma. Olhando assim para o horizonte fico a matutar onde se pode pode o desinfectante na ferida da alma? Se a ferida dói onde posso eu por o gelo?
Às vezes a gente pensa que é sol. O mundo gira à nossa volta. Mas tem dias que a gente é chuva, cacimbo e não está ninguém na rua a nos olhar ou seguir.
Hoje o meu caminho é feito parado.
Hoje não tem linhas para ficar entre-linhas.
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