Nestas caminhadas pela vida concluo que tenho a idade perfeita para não querer falar do que quer que seja, de não aceitar vozes, nozes e nós entrelaçados nas pedras do caminho. Já não tenho paciência para suportar, entender ou perder a paz cerebral por coisas que não me apetecem.
Na verdade sei que quando as palavras me saem do coração eu as sinto, compreendo e me acariciam o sorriso. O mesmo com as que me chegam ao ouvido. Quando a verdade é dita com sentimento eu as sinto dobradamente.
Eu tenho saudade de ser jovem, brincar na rua, naquela específica rua, com aquelas pessoas. Não, não louquei nem me translouquei, simplesmente para ser hoje eu tive esse ontem. Se tive ontsens que não me agradaram? Claro que sim. Mas hoje acho os agradeço ter tido. Tive-os de coração, sentido prazer de ter vivido.
Neste caminho longo que ainda há pouco começou eu espero não ter fim antes dele acabar.
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