A Minha Sanzala

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2 de agosto de 2023

olhando para trás e seguindo em fente

Quando paro para olhar para trás, quando vejo que já vivi tantas coisas, quando reparo nos meus altos e baixos estados de espírito, eu falo comigo mesmo que nunca fui rocha, que nunca fui cravo encravado na engrenagem, que nunca fui pedra nem deserto de emoções. 
Quando paro para olhar para trás, não vejo lugar, ponto ou momento que eu possa dizer que o tempo deveria ter parado naquele lugar, ponto ou momento. Tudo teve o mesmo significado para mim, para o meu agora de hoje, mesmo que eu não tivesse gostado do ponto, do momento ou do lugar. 
Qualquer interrupção ou interferência forçada teria impacto no agora ou num amanhã que me é incógnita. 
Sofrimentos? Claro!
Alegrias? Claríssimo!
Seguir vivo e feliz é uma constante, uma oportunidade única de viver a vida, encontrando as positividades nos cacimbos, nas tempestades e nas madrugadas claras e límpidas do horizonte, por mais longe que ele esteja. 
Não descobri a verdade do mundo, somente a minha, o conhecimento meu, a razão de ser, a capacidade de sentir e a vontade de estar.


Sanzalando

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