São para aí umas onze da noite, segunda feira, dia onde a urgência tem frequência que parece feira. Cansado, com vontade de guardar o sorriso para uma manhã qualquer, tocar-me o telefone de serviço.
- estou...
- o dr. X está ao telefone, posso passar? pergunta-me a telefonista que tal como eu não escondia a voz de sono.
- que remédio passe... ia fazer mais o quê?
Atendo o telefone com a voz de zangado que não tinha:
- que queres pá? atirei para o bucal do dito.
- Fala Y... interrompi de imediato
- Sr. Ministro, peço desculpa por este atendimento, mas na verdade acabou de sair daqui um colega com o seu nome e eu pensava que era ele...
Sanzalando
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