Como eu gosto de caminhar na borda desse zulmarinho que me atormenta nos momentos felizes em que me trás o perfume do lado de lá, daquele lado donde ele tem o seu início.
Hoje estranhei-me enquanto te estranhava. Esgravatei e deixei-me entrar dentro de mim na tentativa de me ver e de me reconhecer. Fechei a porta. Deixei de me ver como quem se vê num espelho passando a olhar para o dentro do quem eu sou. Olhava-me como quem vê um estranho, todos estes anos que nos vimos sem nos vermos. Dei comigo a falar-me. Nunca fui para mim aquilo que sou. Nunca me percebi.
De dentro de mim comecei a olhar-te, a ver-te num de dentro para fora.Nasci-me, porque te amei, porque te conheci e te vivi.
Sanzalando em AngolaHoje estranhei-me enquanto te estranhava. Esgravatei e deixei-me entrar dentro de mim na tentativa de me ver e de me reconhecer. Fechei a porta. Deixei de me ver como quem se vê num espelho passando a olhar para o dentro do quem eu sou. Olhava-me como quem vê um estranho, todos estes anos que nos vimos sem nos vermos. Dei comigo a falar-me. Nunca fui para mim aquilo que sou. Nunca me percebi.
De dentro de mim comecei a olhar-te, a ver-te num de dentro para fora.Nasci-me, porque te amei, porque te conheci e te vivi.
Carlos Carranca e Amigos
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