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7 de maio de 2006

Hoje é do Dia da Mãe

É. Hoje que nem me apetece contar nenhuma estória. Hoje me apetece escrever uma carta à minha mãe. Eu sei que lhe dei dores de cabeça que até nem aspirina fazia efeito. Eu sei que lhe plantei uns cabelos brancos. Eu sei que lhe fiz correr lágrimas salgadas que se misturaram no zulmarinho. Eu sei que ficou muitas horas de sono a olhar no relógio. Eu sei tanta coisa que também sei que ela perdoou tudo e hoje me olha com um sorriso e ainda vai rezar no Deus dela por mim e coisas assim. Eu sei e porque é que sei? Porque lhe gosto muito. Mas não lhe vou escrever a carta. Vou-lhe dizer mesmo no ouvido dela.Te beijo mãe desde aqui do fim do zulmarinho.

Depois comecei a pensar e só me dava A mãe de Maximo Gorki e a Mãe Coragem de B. Brecht.
Dá-me às vezes cada coisa. Deveser por ser Domingo. Só pode!

Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

1 comentário:

  1. E eu tenho palavras para comentar o texto? Não tenho não. E estamos quase com 50 e o livro para sair. basei.

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