Agarrado na minha birra loira e estupidamente gelada faço a minha caminhada ouvindo as estórias que quero ouvir ou as que me quero contar. Conto-me para mim que sou o melhor ouvinte de mim.
Mas a birra tá tão gelada como alguns cérebros que se esparramam na areia tentando absorver com os olhos míopes aquilo que nem conseguem ver à frente do nariz.
Esta minha caminhada, peça de teatro de vida em que os actores principais sou que nem eu e mais a minha paixão de vida.
A vida é uma paixão, somatório de cores, sabores e cheiros. Encruzilhada de coisas boas e de coisas menos boas. A vida não tem coisas más, porque a vida é sempre vida e a gente tem tempo de sobra para estar morto um dia qualquer.
Eu nem tenho tempo para ter um mínimo de pena desses míopes, apenas tristeza de ver a infelicidade da ignorância, o emaranhado de vazios ocos fervendo nos primeiros raios de um sol nublado.
Mas eu caminho na beira do final do zulmarinho sempre com os olhos postos nela, mesmo que não a veja, sabendo que ela está lá, do outro lado da linha recta que é curva. Mas ao mesmo tempo ela está aqui, dentro de mim! Ou será que sou eu que quero estar dentro dela?
Eu já tenho algo seguro e certo, mas também tenho a dúvida e a hipótese de viver um turbilhão de emoções. E isso está a deixar-me assim como que muito incomodado, pois não sei ao certo que caminho seguir de modo a não atrofiar a minha capacidade de raciocinar, a minha capacidade de ser feliz, a minha hora de ter o prazer de me viver. Quando estou quase a tomar a decisão, acontece algo que me faz parar e repensar a minha decisão e ver se é realmente isso o que eu quero.
Por um lado sei que a certeza é algo mais tranquilo, afinal mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. Porém, sinceramente na sinceridade que me reconheço, não sei até que ponto vale a pena prender este pássaro. Talvez eu esteja a fazer com que ele perca a oportunidade de seguir o seu caminho. Por outro lado, tenho a dúvida, algo totalmente subjectivo, mas que minha intuição diz que dará certo. É uma questão de tempo.
Sanzalando Angola
Mas a birra tá tão gelada como alguns cérebros que se esparramam na areia tentando absorver com os olhos míopes aquilo que nem conseguem ver à frente do nariz.
Esta minha caminhada, peça de teatro de vida em que os actores principais sou que nem eu e mais a minha paixão de vida.
A vida é uma paixão, somatório de cores, sabores e cheiros. Encruzilhada de coisas boas e de coisas menos boas. A vida não tem coisas más, porque a vida é sempre vida e a gente tem tempo de sobra para estar morto um dia qualquer.
Eu nem tenho tempo para ter um mínimo de pena desses míopes, apenas tristeza de ver a infelicidade da ignorância, o emaranhado de vazios ocos fervendo nos primeiros raios de um sol nublado.
Mas eu caminho na beira do final do zulmarinho sempre com os olhos postos nela, mesmo que não a veja, sabendo que ela está lá, do outro lado da linha recta que é curva. Mas ao mesmo tempo ela está aqui, dentro de mim! Ou será que sou eu que quero estar dentro dela?
Eu já tenho algo seguro e certo, mas também tenho a dúvida e a hipótese de viver um turbilhão de emoções. E isso está a deixar-me assim como que muito incomodado, pois não sei ao certo que caminho seguir de modo a não atrofiar a minha capacidade de raciocinar, a minha capacidade de ser feliz, a minha hora de ter o prazer de me viver. Quando estou quase a tomar a decisão, acontece algo que me faz parar e repensar a minha decisão e ver se é realmente isso o que eu quero.
Por um lado sei que a certeza é algo mais tranquilo, afinal mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. Porém, sinceramente na sinceridade que me reconheço, não sei até que ponto vale a pena prender este pássaro. Talvez eu esteja a fazer com que ele perca a oportunidade de seguir o seu caminho. Por outro lado, tenho a dúvida, algo totalmente subjectivo, mas que minha intuição diz que dará certo. É uma questão de tempo.
...Corre no trás da tua intuição, meu irmão. Segue o teu caminho...
ResponderEliminarSergio obrigado pelo apoio. O meu caminho só tem uma direcção
ResponderEliminarMeu amigo
ResponderEliminarComo é bom parar e ler o que escreves.
Como partilho de tantas emoções e momentos.Quantos anos, olhando como tu a linha do horizonte vendo o zulmarinho e sonhando que o podia atravessar até a pé.
Lembro-me de menina, querer que ele recuasse um pouco para ver as mil conchas, o fundo misterioso que tanto me deslumbrava. Como queria poder voar hoje...não ter nada que me « apertasse » impedindo-me de seguir. Mas...há um mas...Um MAS enorme que é âncora do meu barquinho que não me deixa soltar amarras. Os teus amigos vem aqui, vão lendo com tanto carinho o que escreves, vão SENTINDO NO TEU SENTIR, como és IMPORTANTE.Muda ao « MAGIA » o nome. Chama-lhe «TEMPO» vais ver, que a ROTA DE TODAS AS NAÇÕES é lá. Do lado de lá da linha do horizonte. E o « TEMPO MAGIA » há-de acontecer.
Meu amigo querido um abraço
Gostei desta certeza
ResponderEliminarWalter