A Minha Sanzala

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21 de março de 2020

primaverou

Sanduichou o tempo. Chove e soleia num intercalado arritmado. Deve ser por ter começado aqui a Primavera. Lá veraneia em chuvas tropical. Aqui, neste tempo deslizo dedos por pensamentos, com cuidados redobrados, pedindo aos anjos que não me deixe fugir o tempo, lavando as mãos que nem Pilatos, vezes sem conta.
Os dedos não param os pensamentos que penso sem barreiras, os sorrisos que sorrio sem medos, mesmo que eu sinta estar no meio dum nada, mesmo que eu seja um artefacto que demorou milénios a ser aperfeiçoado, eles elevam-me para lugares incomuns da minha existência. 
Percorro desde a infância até anos futuros, todo o meu caminho feito pensamento.
Serei eu, até não sobrar nada de mim, sorrindo e vivendo amor.


Sanzalando

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