A Minha Sanzala

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18 de março de 2020

vamos em frente, sempre

Não sei que tempo está a fazer. Hoje isso não é mais importante. Importante é estar aqui a dialogar as minhas palavras num sentido único. Estou aqui enquanto me aguentar e tiver esperança. Eu tenho-a e por isso continuo aqui. Não me apetece escrever poemas de amor ou saudade, de esperar sonhos sonhados para um amanhã de sonho. Não me apetece ficar em silêncio, nem de noite nem de dia, refugiar-me nas minhas solidões como se fosse num velório do meu futuro. Não. Estou aqui a dialogar as minhas palavras de cor alegre, tentando derrubar muros do pequeno nanómetro, libertando o cinzento quadrado em que nos encerra. Amar-me ininterruptamente quando sorrio, quando choro, quando tenho frio ou transpiro, faz-me ter esperança.
Não sei se faz sol ou chove, se venta ou cacimba. 
Eu sei que tenho esperança, seja lá quando o nanómetro se colapsar numa velha recordação. Não é ele que vai limitar o meu desejo de voltar a sonhar.


Sanzalando

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