Pensar diferente não é querer fazer inimigos. Maturar ideias, recordar vivências, cultivar amizades, contrapor pensamentos, perguntar, ouvir com ouvidos de escutar e depois analisar e votar. Processo natural em democracia. Por mais que eu queira fazer parte dum mundo diferente, deste mundo rodeado de conflitos, a realidade faz com que nos afastemos. Crescemos fora desse mundo embora por mais esforços que façamos ele persegue-nos.
Podemos assumir um deixa andar, um comportamento passivo, em que deixamos andar sem participar e vemos o mundo que nos rodeia a afundar-se, paulatinamente como um envelope a desfazer-se no mar, sendo que dentro dele estava a nossa esperança.
Podemos tomar um comportamento positivo, critico, sem cair em extremos, sem renunciar à nossa condição de cidadão e acreditamos na mudança, verdadeira, de cima abaixo e com pessoas a surpreenderem-nos e a nassa mente pensar, acreditar que afinal pode existir esse tal de mundo novo.
Mas na verdade, até esse dia, que me canso de esperar, permanece a duvida e a desacreditação dos políticos.
Assim, quando se aproxima uma acto eleitoral eu acredito que é desta que o impossível vai acontecer, mesmo sabendo que como impossível que é, nunca chegará. O voto é intransmissível porém o eleito tantas vezes é mutável, esquecido e de fraca memória.
Sem comentários:
Enviar um comentário