Continuo a caminhar num caminhar sem fim que terminará na incógnita data do meu passamento. Por este caminho tive oportunidade de ver muitos olhos, muitos sorrisos, muitos rostos fechadas, muitos cabelos penteados das muitas diversas formas, porém sempre achei que os meus eram de todos os mais bonitos. Vaidade? Certeza absoluta. Como é que eu poderia caminhar se não gostasse deste caminho e deste caminhante?
Se penso demais? Se calhar sim, mas vou fazer mais como. Gosto de imaginar que as noites me dão alento para os dias, me traduzem os versos da vida em rimas certas e verdadeiras. São as minhas noites.
Como é que eu não poderia dar cor ao fascínio que sou?
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