A Minha Sanzala

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27 de setembro de 2021

revitalizando-me

Lá vou eu caminhando sobre palavras soltas e tantas ideias vadias. Passaram-se os anos e continuo a mesma leitura, mesmo que as palavras não pareçam ter o mesmo significado que diz o dicionário.
O meu zulmarinho continua a estender-se para lá da linha recta que é curva, assim como uma pedra tanto pode servir como um tijolo ou um pau de giz, como avião que não bate assas e nem se parece com passarinho e voa, uma borboleta parece uma pétala esvoaçando e gente é tão minúscula quando olhada desde o alto dum arranha-céus. 
O meu sonho de sair por aí correndo caminhos de imaginação ou de memória é tantas vezes adiado que um dia eu vou pensar foi delírio ou alucinação. Um dia, quando me esquecer de acordar, todos os meus sonhos vão virar nuvens, rabiscos de pincel grosso pintados numa tela azul, restos finais de mim num sorriso que esqueci de sorrir.



Sanzalando

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