Tem dias que fico á espera feito ingénuo e se calhar com cara de parece que é parvo. E que espero eu? Quantas vezes nem eu sei. Tem vezes que é um sorriso, outras uma palavra ou um cumprimento e a maior parte das vezes de um olhar.
Quantos sorrisos guardo na memória? O teu, o dela e o dele, e daquele outro e outra. Um brilho de olhar um esboço de sorriso.
E às vezes eu fico à espera em vão, que não é de escada nem escalada para um sofrimento que não sofro. É só porque esperei com cara de parvo e ar ingénuo.
Não me fazem falta porque os tenho de sobra, mas espero sempre e me atormento no momento porque não gosto da minha cara de parvo.
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