Me sentei abrigado nas rochas que limitam aqui o zulmarinho, parece lhe apertam para não fugir. O vento, me disseram era levante e eu só me apetece é que fosse deitante para lhe acompanhar e me deixar envolver nos sonhos, nas imaginações e devaneios duma criança cheia de futuro que já não sou. Tem momentos que parece que tem gente que me obriga a ter significado para mim mas não passa da mesma mesmice e eu passo ao lado, abrigado do vento. Tem gente que me assobia que parece quer a minha admiração o meu respeito, o meu amor e sei lá mais o quê e desconcegue por completo porque é a mesma mesmice.
Essa onda ai que quase me ia molhando da cabeça aos pés me acabou de dizer que quem nasceu para ser conhecido nunca será amigo, quem força paixão nunca terá amor.
Olha essa outra que parece é maior que a anterior. Ela me disse que não precisa lutar. Eu mesmo consigo esquivar sem me mexer.
Sanzalando
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