Tento regressar às origens e por isso rasgo todas as folhas de papel onde fui anotando as minhas mudanças, os meus quereres e os meus amores, os meus feitos e feitios, as minhas angústias e dores. Rasgo todas as folhas de papel. Inofensivamente vou rasgando em pedaços cada vez mais pequenos como se fosse um crescimento involuntário de progressão de coisas. Como é fácil rasgar as folhas de papel. Rasgo papel com borrões, frases imperceptíveis, letras ilegíveis como se tudo fosse um amontoado de lixo acumulado ao longo dos tempos.
Uma folha de papel pode ser rasgada, em teoria, infinitamente. É um tédio sem estória, momento de raiva ou o paradoxal sentimento de usado deita fora. Talvez interrompa o silêncio e me distraia. É sempre barulho característico do rasgar duma folha, duma página, quem sabe duma vida.
Tento regressar às origens e já me doem os dedos de tanto inválido trabalho.
Acho mesmo que é melhor pegar noutra folha de papel e começar de novo. Inofensivamente como se fosse um poema sublime, uma estória de letras grandes, uma obra completa dum Nobel futuro.
Uma folha de papel pode ser rasgada, em teoria, infinitamente. É um tédio sem estória, momento de raiva ou o paradoxal sentimento de usado deita fora. Talvez interrompa o silêncio e me distraia. É sempre barulho característico do rasgar duma folha, duma página, quem sabe duma vida.
Tento regressar às origens e já me doem os dedos de tanto inválido trabalho.
Acho mesmo que é melhor pegar noutra folha de papel e começar de novo. Inofensivamente como se fosse um poema sublime, uma estória de letras grandes, uma obra completa dum Nobel futuro.
Sanzalando
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