
Eu, Zé Ninguém, tenho-o quanto baste para me cobrir nos dias de sol e proteger no rigoroso inverno da Solidão.
Para alguns o Ódio ilumina, lhes energiza o dia e lhes faz sorrir como se fosse canto de passarinho no beiral duma janela. Me disseram que o Ódio não é como o carteiro. Ela nunca toca antes de entrar e se sai vai doer à volta. Meu Ódio é de estimação, não é esse vulgar que tenta romper a Neblina, que faz tudo para rasgar a Nostalgia e ainda pontapeia o Remorso.
O meu Ódio é como o amanhecer, silencioso, mesmo que rasga a aurora, solitário mesmo que no meio duma multidão apetece estrangular a Solidão e abra a cortina do palco como se fosse sufocar o espectáculo da vida.
Todo o Ódio é desprezível, fatigante, inútil que até seca a garganta e tolda os pensamentos em caimbras de raciocínio.
Meu Ódio virou rotina que fica na retina apenas para olhar e saborear frio em jeito de vingança, não fosse eu Zé, de apelido Ninguém.
Para alguns o Ódio ilumina, lhes energiza o dia e lhes faz sorrir como se fosse canto de passarinho no beiral duma janela. Me disseram que o Ódio não é como o carteiro. Ela nunca toca antes de entrar e se sai vai doer à volta. Meu Ódio é de estimação, não é esse vulgar que tenta romper a Neblina, que faz tudo para rasgar a Nostalgia e ainda pontapeia o Remorso.
O meu Ódio é como o amanhecer, silencioso, mesmo que rasga a aurora, solitário mesmo que no meio duma multidão apetece estrangular a Solidão e abra a cortina do palco como se fosse sufocar o espectáculo da vida.
Todo o Ódio é desprezível, fatigante, inútil que até seca a garganta e tolda os pensamentos em caimbras de raciocínio.
Meu Ódio virou rotina que fica na retina apenas para olhar e saborear frio em jeito de vingança, não fosse eu Zé, de apelido Ninguém.
Sanzalando
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