Pondo o Remorso de lado, disfarçando-me para passar despercebido à Nostalgia e sem ligar à Neblina, sigo o meu caminho em direcção ao destino do ponto e vírgula, onde possa falar palavras vagabundas sem intenções ou contenções.
É certo que nunca fui um gajo perfeito e até pelo meu ponto de má vista e mau olhado, já que cometi erros a mais, me pergunto se eu posso ter sentimentos, dos mais simples como o Amor aos mais complexos como a Raiva.
Eu, Zé, de apelido Ninguém, me respondo que não ao mesmo tempo que aceno com a cabeça num indisfarçável sim. Eu já olhei no fundo de olhos e acho já me apaixonei sem saber era paixão. Já gritei e era Raiva, que até os vasos do pescoço parece iam saltar de mim e espalhar sangue até no que o ver alcança. Já lhe falei de cabeça baixa, ar distraído ou ar pensativo, já lhe disse coisas sem nexo e sem qualquer anexo fiquei sem lhe falar.
Acho de mim nunca ninguém sentiu Raiva excepto aqueles que já me disseram que sim. Raiva e Ódio, dois primos afastados, que às vezes trazem um conhecido chamado Ciúme, tem dias rondam por aqui, mas as minhas vacinas têm-lhes afastado e eu sigo impenetrável, chamando chato aos chatos e coçando micoses nas horas de fazer coisa nenhuma, apenas para não lhes dar confiança e não me porem a rebolar de Nostalgia na frescura da Neblina e com dores de Remorso.
Com a Raiva as coisas tomam outro jeito, sem defeito e de rapidez impossível de parar e eu me pergunto baixinho, com estranheza, se consigo ver com os olhos toldados de lágrimas raivosas as coisas doces que me podem acontecer quando olho em frente e, se tu não sumiste, apenas desapareceste, para espanto de uns tantos e sem surpresa para a realeza que vive na tristeza da chuva mental embrulhada no Orgulho de não olhar para trás só com medo de me avistar numa sombra fantasma que te possa pedir um abraço e tu embalada em palavras te distrais e cais nos meus braços com embaraço de ficares vermelha de Raiva e depois dirás que encaraste o mundo atropelado de problemas com um sorriso de quem é vencedor.
É certo que nunca fui um gajo perfeito e até pelo meu ponto de má vista e mau olhado, já que cometi erros a mais, me pergunto se eu posso ter sentimentos, dos mais simples como o Amor aos mais complexos como a Raiva.
Eu, Zé, de apelido Ninguém, me respondo que não ao mesmo tempo que aceno com a cabeça num indisfarçável sim. Eu já olhei no fundo de olhos e acho já me apaixonei sem saber era paixão. Já gritei e era Raiva, que até os vasos do pescoço parece iam saltar de mim e espalhar sangue até no que o ver alcança. Já lhe falei de cabeça baixa, ar distraído ou ar pensativo, já lhe disse coisas sem nexo e sem qualquer anexo fiquei sem lhe falar.
Acho de mim nunca ninguém sentiu Raiva excepto aqueles que já me disseram que sim. Raiva e Ódio, dois primos afastados, que às vezes trazem um conhecido chamado Ciúme, tem dias rondam por aqui, mas as minhas vacinas têm-lhes afastado e eu sigo impenetrável, chamando chato aos chatos e coçando micoses nas horas de fazer coisa nenhuma, apenas para não lhes dar confiança e não me porem a rebolar de Nostalgia na frescura da Neblina e com dores de Remorso.
Com a Raiva as coisas tomam outro jeito, sem defeito e de rapidez impossível de parar e eu me pergunto baixinho, com estranheza, se consigo ver com os olhos toldados de lágrimas raivosas as coisas doces que me podem acontecer quando olho em frente e, se tu não sumiste, apenas desapareceste, para espanto de uns tantos e sem surpresa para a realeza que vive na tristeza da chuva mental embrulhada no Orgulho de não olhar para trás só com medo de me avistar numa sombra fantasma que te possa pedir um abraço e tu embalada em palavras te distrais e cais nos meus braços com embaraço de ficares vermelha de Raiva e depois dirás que encaraste o mundo atropelado de problemas com um sorriso de quem é vencedor.
Sanzalando
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