Inda qé verão, há que aproveitar. No inverno lá terei que me virar para outra coisa, assim mais para aquecer. Mas como é verão, aproveito o Sol desta Esplanada e na companhia da conterra e de outras conterras de outras terras mesmo sem, vou beberricando e nas conversas e silêncios vamos passando e transmitindo ideias. A Imformação só é mesmo útil se passada. Quieta fica assim como sopa sem nada, só água chalada.Pois é, conterra, o zulmarinho ainda vai dando para mostrar a leveza do meu meu peso dentro dele. Mas às vezes que tenho medo que vem aí a protecção da natureza e me manda para dentro dágua a pensar eu sou baleia. Pois é, conterra, tem aqui cada pensamento parece mesmo é cetáceo a pensar. Senta mermã e trás novas do início deste mar. Aquela mermã foi de férias lá para a frente do início deste mar e vais ver quando voltar vai esquecer a gente e vem a falar assim com sotaque parece é telenovela. Mas a gente lhe dá na moleirinha que ela recupera logo.Pois é, conterra, poema de zulmarinho é bonito porque zulmarinho tem fantasia dentro dele, tem sonho, tem eternidades muitas. Quantas eternidades terá o zulmarinho?Tira o pica e pica e vais ver que tem mais coisas dentro deste zulmarinho que nem o fogo que arde sem se ver.Zulmarinho do meu contentamento.Uma birra que paga o Rui do Kapofy, ou a Gabi ou alguém vem mesmo pagar. A gente só fala mesmo de zulmarinho e tudo à volta dele como seja os corações a palpitar e os corpos nus a dançar ao ritmo dele.Pois é, conterra, o zulmarinho tem sonhos que poucas são as pontes que ele deixa cruzar na vida dele.Zulmarinho, zulmarinho que te vou levar na Humpata, Chibia, N'Giva, até mesmo no Luena e te mostrar que onde não estás há gente que te gosta muito, que sonha contigo.O teu Cloreto de Sódio faz parte da vida.Zulmarinho, conterra...
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca
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