A Minha Sanzala

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26 de outubro de 2004

"Fio": Um café na Esplanada

carranca
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Uma birra e gelo pra queimadura 25-10-2004 22:06
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Conversas de Café
Mermã, senta aqui escuta.Sentes o cheiro de queimado?Não é meu cérebro que ferve. É mesmo a Sebenta de capa encarnada que ardeu numa fogueira de raiva. Penso eu. Faz vinte e muitos anos que deram a uma garina, uma sebenta encarnada onde Kafrondim escreveu o que na alma lhe corria. Momentos muitos depois houve assim como que um flagra que parece que virou inferno tal era o incendio que ia na referida alma da garina.Mas manda vir a minha loira que eu não quero botar lágrima assim a seco.Desconheço por esquecimento o que Kafrondim escreveu nessa referida dita cuja Sebenta. Mas vais ver inda era poesia cheia de cores de África e corações palpitando ao som do batuque que chamam coração. Ou se calhar era mesmo os deveres que ele devia cumprir com rigôr. Só mesmo as cinzas do inferno podem saber. Ou será que a garina guardou no baú a sebenta e está a gente aqui a fazer conjecturas conjunturais de estruras esbatidas na raiva.Vou mesmo beber a loira e curtir as lágrimas com sabor de zulmarinho.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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