A Minha Sanzala

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26 de outubro de 2004

"Fio": Um café na Esplanada

carranca
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Uma birra gelada num sonho 23-10-2004 16:33
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Conversas de Café
Senta aqui, mermã.Pagas, eu bebo, eu falo e tu ouves com os tímpanos que tens nos ouvidos e num interropes.Senta aí mesmo perto do zulmarinho para teres música de fundo conforme eu vou falando.Me deitei ao som desse murmulharmesmo e como assim num repente adormeci e viagei até ao início dessse mas que tu tás a ver aí. Quando cheguei lá, caminhando sob as águas dele, tinha uma garina me esperando. Depois de muitos beijos e abraços, depois de falar deste e daquele outro, da família, dos amigos, dos canários e outros animais de estimação, nos sentámos e conversámos conversa de gente crescida. Primeiras palavras e logo lhe pensei em chamar reaça. Calei os pensamentos e continuei na conversa com o saber mais erudito que tinha. Mais uns blás e outras coisas mais e lhe chamei assim como que instintivamente pessimista. Se levantou, esbracejou e só não esperneou porque senão se desequilabrava e caía e aí, mermã, eu tinha que rir não podia porque estava a fazer o ar mais sério deste e do outro mundo.Vá paga mais outra e eu continuo.A Garina se sentou e continuamos até que lhe disse que era refilona. Mãe, ia quase caindo a cidade e os arredores que nem terramoto.Garina com três adjectivos assim bem defenidos como outra coisa qualquer que nem chuva deslimpa de tanto ver que é mesmo. Por fim lhe acrescentei outro. Absorvida pela Cidade. Piorei. Me chamou Onça que era pior que o amigo.Bebo outra porque foi nessa hora mesmo que acordei e não tinha garina para discutir mais ali ao lado.Tá a ver zulmarinho...
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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