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2 de setembro de 2005

Um outro Amor no Zulmarinho


"Fio": Um café na Esplanada

carranca
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Amor no Zulmarinho Hoje, 23:56
Forum: Conversas de Café
Vamos botar umas e outras pela goela abaixo e falar de coisas que só a nossa vontade apetece ter de falar. Coisas que só mesmo a gente gosta de falar e ouvir. Pouco importa se alguém ali ao lado ouve ou coisa que valha. Mermão, sabes que contigo só falo mesmo o que me apetece e quando tal acontece. Hoje te vou falar de amor e do não amor:
O amor não é o que te faz sair do chão e te transporta para sítios que nunca sonhaste. O nome disso é avião. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que se esconde dentro de ti e não se mostra para ninguém. Isso se chama egoísmo. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que te faz ficar sem respiração e sem fala. O nome disso é mesmo bronquite asmática. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que chega de repente e te transforma em refém. Isso se chama terrorista. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que voa alto e deixa marca por onde passa. Isso se chama pombo com diarreia. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que tu podes prender ou jogar fora quando bem entenderes. Isso se chama lixo. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa verde que lançou uma luz sobre ti, te levou a ver as estrelas e te trouxe de volta com algo dele dentro de ti. Isso se chama ET. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que se esconde e que, quando encontrado, pode mudar o que está diante dos teus olhos. Isso se chama controle remoto da TV. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa de pele que faz o seu corpo arder. O nome disso é alergia. O amor é outra coisa.
O amor não é algo que expõe tudo o que há no teu interior. O nome disso é Raio X. O amor é outra coisa.
O amor não é alguém que causa uma dor profunda no âmago do teu ser. O nome desse gajo é mesmo proctologista. O amor é outra coisa.
Desculpa mermão se desconsegui falar o que queria falar mas cadavez custa mais falar por causa das loiras geladas que já não só lubrificam a goela como toldam a mente.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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