A Minha Sanzala

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7 de junho de 2006

Vagueando


Calor aperta, mermão.
Trás aí mais uma birra que estou a precisar de arrefecer a corrente de ar quente que me percorre o corpo.
Olhar o zulmarinho, vaguear por aí, num olhar desperto com pensamento disperso, faz um calor que nem lembra ao Diabo no meio do seu inferno encharcado de chamas.
Anda daí navegar comigo pelos mares da imaginação, pelos caminhos dos sonhos, pelas florestas da beleza. Pega na tua birra e puxa a âncora e foge do medo. Vamos vaguear.
Olha aí, mermão, com olhos de me ouvir bem. As mentes podem ser convencidas, mas o corações esses não mudam. Olha bem com a atenção redobrada que o que os outros têm de bom, tu também tens, os defeitos deles são iguais aos teus e por aí fora até num virar de esquina.
Não te esqueças, mermão que tu só podes reconhecer, se conheceres primeiro. A beleza que tu vês à tua volta também existe em ti. Esse mundo que te rodeia em toda a tua volta não é mais que um espelho do que tu és. Não te esqueças nunca que para mudares o mundo tu tens de mudar primeiro. Admira a criatividade e vais ver que, assim num estalar dos dedos, a tua mente se torna criativa e o mundo cinzento vai ter mais cores que o arco-íris.
Quando chegares a casa, mermão, te olha bem no espelho. Mostra o teu sorriso franco nele e vais ver que vais ficar feliz com o que vais ver.
Puxa, mermão, deu uma sede assim num repente que acho melhor ires buscar uma caixa delas bem geladinhas.

Sanzalando

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