A Minha Sanzala

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2 de maio de 2007

As faces da liberdade


2 comentários:

  1. Olá Arthemis:

    É a primeira vez que vou comentar um post teu.
    Pela sua importância vou reduzir o minha profunda indignação numa palavra:

    Lamentável

    Bjs,

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  2. Serão os símbolos que fazem um país?

    Serão intocáveis?

    Serão eles que nos fazem cidadãos dum único país, que dão dignidade a esse território?

    Será que todos os Portugueses do século XXI se revêem na sua bandeira?

    Vejamos:
    Simbologia
    Cor Verde - Representa a esperança em melhores dias de prosperidade e bem-estar e também os campos verdejantes.
    Cor Vermelha - Representa o valor e o sangue derramado nas conquistas, nas descobertas, na defesa e no engrandecimento da Pátria.
    Esfera Armilar - Situa-se no centro da divisão das duas faixas, simbolizando as viagens dos navegadores portugueses pelo Mundo, nos séculos XV e XVI.
    Armas de Portugal - Assentam sobre a esfera armilar, sendo compostas por um escudo maior com outro mais pequeno brocante, simbolizando o escudo, a arma de defesa utilizada pelos nossos antepassados nos combates.
    Escudo Maior - É vermelho e à sua volta estão representados sete castelos que representam as cidades fortificadas que D. Afonso III tomou aos mouros.
    Escudo Pequeno - É branco e encerra cinco escudetes azuis pequenos, fazendo alusão às cinco chagas de Jesus Cristo. Cada um desses escudos contêm cinco besantes de prata que contando duas vezes os da quina do meio, recordam os trinta dinheiros pelos quais Judas vendeu Jesus Cristo e simbolizam o poder régio de cunhar moeda.

    Uma parte da bandeira está relacionada com a história deste povo, que concordemos ou não pertence-lhe. Porém, a cor verde… os desempregados, os marginalizados, os excluídos que vão sendo cada vez mais, deixarão de ser portugueses, pois já não têm esperança no seu futuro? E os que tem uma orientação religiosa divergente da cristã ou os não crentes, onde cabem nesta bandeira?

    O não cumprimento da zona verde da bandeira pode gerar revolta e sentimentos de rejeição da mesma, levando a situações menor cidadania.

    Eu nunca seria capaz de escolher a bandeira como suporte de uma mensagem amorosa, pois esta recorda-me, quando era menina, a minha obrigação em cantar o hino nacional, de braço estendido, a fixar a bandeira e as fotos do Salazar e do Américo Tomás.
    Não podíamos tocar-lhe sequer!
    Recorda-me também que ela servia para envolver os corpos dos militares mortos em combate nas ex-colónias.

    Não, não seria capaz de o fazer, mas observo com curiosidade o despojamento, o desprendimento de quem o faz: essa é também uma das faces da liberdade.
    Essa atitude revela uma grande proximidade e familiaridade, em relação a um dos símbolos da nação, que certamente não lhe associam os momentos menos bons.

    Uns, talvez respeitem a bandeira, mas não a amam, outros haverá que a respeitarão menos, mas amam-na certamente.

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