Caminho e nem reparo, nem quero, se me acompanhas ou não. Falo e nem sei se tu me ouves ou não, porque falo porque me apetece falar. É assim mais ou menos como o vento. Lhe apetece aparecer e aparece e nem está preocupado com os outros, em que eu estou incluído. E assim como o vento, tal como ele, quando desaparece, eu me calo se tal me apetecer. E às vezes me apetece estar calado, assim como que fechar a janela ao vento que sopra sem licença.
Falo coisas no ar, sem tempo certo, sem previsões. Apenas porque me apetece falar e não estar a fazer outra coisa. Porque falar é o meu escape, a minha janela para o mundo dos vivos, porque dos outros é História.
Não, não tenho papéis de notas, cadernos de rascunho, lembretes. Falo de coração na cor que me vai a alma, na fluidez da goela lubrificada por uma ou outras birras loiras estupidamente geladas.
Não me perguntes porque eu já te falei tanto e não me calo. Nem te aproveites para perguntar se o que eu te falo é para ti e só para ti.
Falo só mesmo porque me apetece, porque sinto o que digo, porque tenho que explicar, porque me fervilha a cabeça de pensamentos e sonhos. Falo porque me apetece deixar uma marca, uma pegada de palavras ditas, num muro de lamentações e nostalgias, num sorriso apaixonado, num gesto simpático, numa lágrima chorada.
Falo ao ritmo do coração, esquecendo gramáticas, dicionários e outros assuntos sérios. Falo no ritmo da imaginação que não quero pôr em causa por leis e regras linguísticas.
Falo porque me apetece ventar contra o vento, mesmo que vento não esteja.
Afinal, falo porque tu me ouves.
Caminho a falar-te, talvez porque também necessite que alguém me ouça, porque posso levar-te a usar a cabeça para pensares, porque posso sonhar e fazer-te sonhar ou simplesmente para que possamos sorrir.
Falo-te porque não tenho medo, nem complexos e, sem humildade, falo porque falar dá-me prazer, diverte-me, faz-me sentir feliz, faz-me pensar, usar a imaginação. Falar-te faz-me ser feliz. E se tu me ouviste, melhor, estiveste conectada comigo por alguns segundos.
Falo coisas no ar, sem tempo certo, sem previsões. Apenas porque me apetece falar e não estar a fazer outra coisa. Porque falar é o meu escape, a minha janela para o mundo dos vivos, porque dos outros é História.
Não, não tenho papéis de notas, cadernos de rascunho, lembretes. Falo de coração na cor que me vai a alma, na fluidez da goela lubrificada por uma ou outras birras loiras estupidamente geladas.
Não me perguntes porque eu já te falei tanto e não me calo. Nem te aproveites para perguntar se o que eu te falo é para ti e só para ti.
Falo só mesmo porque me apetece, porque sinto o que digo, porque tenho que explicar, porque me fervilha a cabeça de pensamentos e sonhos. Falo porque me apetece deixar uma marca, uma pegada de palavras ditas, num muro de lamentações e nostalgias, num sorriso apaixonado, num gesto simpático, numa lágrima chorada.
Falo ao ritmo do coração, esquecendo gramáticas, dicionários e outros assuntos sérios. Falo no ritmo da imaginação que não quero pôr em causa por leis e regras linguísticas.
Falo porque me apetece ventar contra o vento, mesmo que vento não esteja.
Afinal, falo porque tu me ouves.
Caminho a falar-te, talvez porque também necessite que alguém me ouça, porque posso levar-te a usar a cabeça para pensares, porque posso sonhar e fazer-te sonhar ou simplesmente para que possamos sorrir.
Falo-te porque não tenho medo, nem complexos e, sem humildade, falo porque falar dá-me prazer, diverte-me, faz-me sentir feliz, faz-me pensar, usar a imaginação. Falar-te faz-me ser feliz. E se tu me ouviste, melhor, estiveste conectada comigo por alguns segundos.
Sanzalando
Fala, fala porque é mesmo verdade tens sempre quem te ouça, e com muito prazer...
ResponderEliminarApesar de não vir todos os dias tenho sempre desejos de o fazer.
Beijos
TT
Quando alguém fala costumo "vestir a pele" do interlocutor. Não o faço por maldade ou iniquidade de carácter. Isto,talvez, se deva aos livros que vesti e não devia ter vestido.
ResponderEliminarHumildemente, peço desculpa.
Sempre com muita estima e muita consideração.
Abraço
pena
Poliedro (amigo Pena), em nenhum momento este texto lhe era dirigido. Como habitualmente, os meus textos são dirigidos aos vazios, aos segundos de quem perde ao lê-los.
ResponderEliminarA ninguém tem de pedir desculpa. Eu é que me sinto lisongeado com a sua presença e com os seus comentários.
Com grande admiração
Carranca
Além do mais já não temos idade para ser contrariados!!!!
ResponderEliminarBeijos muitos