Vamos caminhando na procura dum motivo para a nossa existência. Escutas o mar se rebolando na areia? É mesmo o zulmarinho que vem até aqui, no fim dele, trazer-me as notícias desde lá do início dele. Os nossos passos, mesmo aqueles que a gente vai dando assim numa forma que até parece é levitação, fica marcada nessa areia de mil cores que controla o zulmarinho dentro dos limites dele, quando ele está assim a dar uma de calma vida vivida.
Nós caminhamos nessa areia, trocando palavras, as minhas, pelos silêncios, os teus. E neste diálogo monologado vamos à procura da razão da nossa existência. Depois de tanto matraquear palavras, acho mesmo a gente chegou nele. Melhor, chegou nela. Ela se chama de Esperança.
Toda a consideração carregada de vácuo não serve para consolar ninguém, para esconder as mágoas e as tristezas, nem as angústias, muito menos as nostalgias. É mesmo só a esperança quem consegue.
Pois que sabes a gente não é feita só de desespero, de lágrimas, sorrisos fictícios, palmadas nas costas e coisas assim como que de ir às lágrimas num desesperado acto de solidão. A gente é carregada de esperança.
Olha bem para mim e vês que além da carne e dos ossos, que não vês mas imaginas que eu tenho, além das lágrimas que já viste rolar na minha cara, para além das gargalhadas que me ouvistes gargalhar, já me viste com olhos de saudade, ouvistes palavras de nostalgia, ar de amor à flor da pele, sentiste o perfume da morte desejada, mas afinal de contas te esbugalhaste-te com a vida e tu sempre sentiste o meu ar de respiração carregado de esperança.
Já sei que estás a pensar que eu não sou razoável nem exemplo, que num cigarro atrás de outro, falo-te as coisas sem rumo ou norte, porque o caminho é para sul, que te choro palavras e te ouço silêncios de dor, mas tu sabes que também nos sonhos que te sonho acordado na vida, eu me recarrego de esperança, num renascer constante, por vezes descarrilado, outras vezes a despropósito e outras vezes racional.
Afinal de contas eu sou tudo aquilo que pensas que eu sou, desde que isso seja igual ao que eu seja: gente carregada de esperança!
Toda a consideração carregada de vácuo não serve para consolar ninguém, para esconder as mágoas e as tristezas, nem as angústias, muito menos as nostalgias. É mesmo só a esperança quem consegue.
Pois que sabes a gente não é feita só de desespero, de lágrimas, sorrisos fictícios, palmadas nas costas e coisas assim como que de ir às lágrimas num desesperado acto de solidão. A gente é carregada de esperança.
Olha bem para mim e vês que além da carne e dos ossos, que não vês mas imaginas que eu tenho, além das lágrimas que já viste rolar na minha cara, para além das gargalhadas que me ouvistes gargalhar, já me viste com olhos de saudade, ouvistes palavras de nostalgia, ar de amor à flor da pele, sentiste o perfume da morte desejada, mas afinal de contas te esbugalhaste-te com a vida e tu sempre sentiste o meu ar de respiração carregado de esperança.
Já sei que estás a pensar que eu não sou razoável nem exemplo, que num cigarro atrás de outro, falo-te as coisas sem rumo ou norte, porque o caminho é para sul, que te choro palavras e te ouço silêncios de dor, mas tu sabes que também nos sonhos que te sonho acordado na vida, eu me recarrego de esperança, num renascer constante, por vezes descarrilado, outras vezes a despropósito e outras vezes racional.
Afinal de contas eu sou tudo aquilo que pensas que eu sou, desde que isso seja igual ao que eu seja: gente carregada de esperança!
Sanzalando
A sua existência chorada, feita de silêncios ou palavras ditas, palavras proclamadas, primam pela autenticidade e pela veracidade.
ResponderEliminarUm sonho parece falar, mesmo na esperança do acaso. Pela notável presença que mora em si. Pela deslumbrante presença em si.
O sonho conquistou-o, não a despropósito como o diz, mas real, bem real.
Oxalá, a sua existência determinada, sentida em pensamentos e verdadeira nas palavras, que expressa com tanta beleza, consiga o que pretende.
Merece-o. Merece-o, completamente!
Escreve com muito fervor consolidado em talento e, maravilha no que diz, com sobriedade e bom-senso.
Com admiração
Abraço
pena.
Eu vim ao seu bolg a procura de respostas, ao que encontrei mais perguntas. Talvez por não conseguir decifrar o seu pensamento, segundo o meu ponto de vista.Mas no entanto acho que retirei o essencial do texto( ou pelo menos o que é para mim). Máscaras. Persegem-nos uma vida, mas muitas das vezes somos nós que a causamos. Com consciência ou não, é bom fazer uso delas apenas para proteção não para refugio. Não é somenete o que percebi mas é o que defino do seu texto, ilusão e compreensão. Vou continuar a procurar mas acho que o seu blog é um optimo começo
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