Anda, senta aqui e vamos falar. Eu sei que só eu falo. Mas te preciso para ouvir.
Preciso de ti para conseguir ouvir os segredos que me chegam nas ondas do zulmarinho, preciso de ti para me ajudares a saborear o perfume de maresia, preciso de ti para dançar ao som do marulhar.
Tu sabes que não consigo escolher o destino. Ele é que me escolhe. Assim sem mais nem menos.
Aqueles que me conheceram antes do destino me agarrar no coração e me comandar nesta atormentada cruzada de ideias, não podem compreender as mudanças que há dentro de mim, as lágrimas que ficam por chorar, as gargalhadas que ficam guardadas, as palavras ditas em silêncio e os silêncios traduzidos em palavras.
Tu sabes que hoje não há lugar para crenças ou credos, para ideias ou pensamentos, para parábolas e redondilhas.
Tantas são as coisas que tu me sabes. Umas disse eu, nesta minha voz que teima em se calar nas palavras, outras viste tu com os meus olhos.
Tu sabes que diante de mim existe um exército sedento de sangue e morte, à espera de um fracasso, à coca de reduzir os meus sonhos em cinzas que depois jogariam nesse zulmarinho e se dissolviam em nada.
Agora, sombra, está na hora de te decidires se ficas a meu lado, nesta constante luta ou vais seguindo o teu destino, que só é teu porque ele te escolheu.Tudo corre em velocidade de muita pressa, porque velocidade é aquilo que me acontece quando desejo cumprir um sonho e tudo acontece em lentidão inexplicável. Esta relação, velocidade e lentidão em mim mesmo, é incompreensível aos olhos que não os meus, à compreensão que não é tua.
Preciso de ti para conseguir ouvir os segredos que me chegam nas ondas do zulmarinho, preciso de ti para me ajudares a saborear o perfume de maresia, preciso de ti para dançar ao som do marulhar.
Tu sabes que não consigo escolher o destino. Ele é que me escolhe. Assim sem mais nem menos.
Aqueles que me conheceram antes do destino me agarrar no coração e me comandar nesta atormentada cruzada de ideias, não podem compreender as mudanças que há dentro de mim, as lágrimas que ficam por chorar, as gargalhadas que ficam guardadas, as palavras ditas em silêncio e os silêncios traduzidos em palavras.
Tu sabes que hoje não há lugar para crenças ou credos, para ideias ou pensamentos, para parábolas e redondilhas.
Tantas são as coisas que tu me sabes. Umas disse eu, nesta minha voz que teima em se calar nas palavras, outras viste tu com os meus olhos.
Tu sabes que diante de mim existe um exército sedento de sangue e morte, à espera de um fracasso, à coca de reduzir os meus sonhos em cinzas que depois jogariam nesse zulmarinho e se dissolviam em nada.
Agora, sombra, está na hora de te decidires se ficas a meu lado, nesta constante luta ou vais seguindo o teu destino, que só é teu porque ele te escolheu.Tudo corre em velocidade de muita pressa, porque velocidade é aquilo que me acontece quando desejo cumprir um sonho e tudo acontece em lentidão inexplicável. Esta relação, velocidade e lentidão em mim mesmo, é incompreensível aos olhos que não os meus, à compreensão que não é tua.
Sanzalando
Acredito plenamente que o destino lhe tenha agarrado o coração. Digo mais: com uma valorosa força de talento, magia e encanto.
ResponderEliminarQual o resultado?
Uma cruzada de ideias, palavras, letras e sons que arrebatam porque são seus e do seu inseparável destino. Como diz, feito de silêncios, caminhos a percorrer e, a sensação de planar em direcção ao seu mais definido e concreto sonho, que por ser um bom sonho, não apetece abdicar ou desistir.
Sabe, sempre que o leio, consegue fascinar-me. Sabe por quê?
Deve ter um carácter forte num coração desmanchado em ternura.
Não sei porquê, mas venho sempre parar aqui. Gosto de participar e, talvez, encorajar o seu sonho, perceber a sua sombra e, a sabedoria que transmite e partilha com os seus visitantes. A pensar neles.
Fique bem.
Com estima.
Abraço
pena.
Viva Carlos:
ResponderEliminarFaço minhas as palavras deste "novo" amigo Poliedro.
Por vezes gostaria de ser suficientemente inteligente para conseguir decifrar a tua mensagem.
Umas vezes isso acontece... outras nem tanto.
Com amizade.
Um abraço,
À compreensão que é minha sim !!
ResponderEliminarFecho os olhos e passeio, atravesso o zulmarinho que encurta com a minha vontade desfeita em sonhos que não consigo transformar em cinzas. Meus pés tocam na praia na noite escura e eu passeio em voos talvez de ilusão mas tão reais. Vou lá!!Vou lá !!Onde levanto as mãos e toco as estrelas. Sinto o barulho calado da noite.O cheiro!! Aquele cheiro que os braços que me ampararam me ensinaram a gostar, quando criança e às costas esfregava o meu nariz na mãmãe que me deram. Geja!!Minha Geja!Faz-me criança de novo.E um solavanco de angustia sacode meu peito quando acordo. Foi sonho. Mais um !