Vamos caminhar pelo caminho mais curto das palavras que ainda te quero dizer. Eu sei que me ouves, mesmo que às vezes me pareças distante, me olhes de lado, me respondas com ar altivo e olhar distante. Tu tas aí que eu sei, porque te sinto. Às vezes longe, outras vezes quase dentro de mim. Fazes parte de mim mesmo que às vezes te apeteça negar, mesmo que às vezes queiras mostrar que eu não existo, que sou um átomo da tua imaginação. Tu, sombra, queres às vezes ser a parte mais importante de mim, remetendo-me para um lugar secundário. Desconsegues ter essa personalidade altiva, subjugar-me ao teu querer. Segues-me e continuarás a seguir-me até ao toque dos finados.
Mas sabes, eu te falo assim porque quero ser como tu, personalizar-me de ti. Ser gente sem sombra. Uma sombra não pode ter sombra e tu estás a querer fazer-me a tua sombra. Mas tu, queiras ou não, és a minha sombra e terás que me aturar, seguir os meus caminhos, por mais labirínticos que sejam.
Mas hoje, antes de vir caminhar neste final de zulmarinho, refastelado numa preguiça, adormecido numa paz, vi-te ao meu lado, adormecida, com uma mantinha te cobrindo parte do corpo, notava-se ali e além umas gotas de suor, do meu suor, uma ou outra marca das minhas carícias. Estavas tranquila e em nada fazia transparecer o teu fogo, a tua agitação, a tua vontade de seguir rumos separados dos meus. Apeteceu-me voltar a acariciar-te e não o fiz para não te incomodar, não te despertar. Estavas ali adormecida após uma trovoada de paixão. Um raio de sol, tímido, te iluminava a parte desnudada do teu corpo. Frágil. Tu, a quase razão da minha loucura, estavas desprotegida nessa fragilidade e eu te sorria de felicidade
Com o olhar contornei o teu corpo. Olhava-te suavemente para não te acordar com a intensidade com que te queria. Queria dizer-te que te amo mas temi que a minha voz te acordasse. Foi aí que acordei. Passei água pela cara e vim passear-te nesta areia de mil cores e ver-te, sombra do meu pensamento
Mas sabes, eu te falo assim porque quero ser como tu, personalizar-me de ti. Ser gente sem sombra. Uma sombra não pode ter sombra e tu estás a querer fazer-me a tua sombra. Mas tu, queiras ou não, és a minha sombra e terás que me aturar, seguir os meus caminhos, por mais labirínticos que sejam.
Mas hoje, antes de vir caminhar neste final de zulmarinho, refastelado numa preguiça, adormecido numa paz, vi-te ao meu lado, adormecida, com uma mantinha te cobrindo parte do corpo, notava-se ali e além umas gotas de suor, do meu suor, uma ou outra marca das minhas carícias. Estavas tranquila e em nada fazia transparecer o teu fogo, a tua agitação, a tua vontade de seguir rumos separados dos meus. Apeteceu-me voltar a acariciar-te e não o fiz para não te incomodar, não te despertar. Estavas ali adormecida após uma trovoada de paixão. Um raio de sol, tímido, te iluminava a parte desnudada do teu corpo. Frágil. Tu, a quase razão da minha loucura, estavas desprotegida nessa fragilidade e eu te sorria de felicidade
Com o olhar contornei o teu corpo. Olhava-te suavemente para não te acordar com a intensidade com que te queria. Queria dizer-te que te amo mas temi que a minha voz te acordasse. Foi aí que acordei. Passei água pela cara e vim passear-te nesta areia de mil cores e ver-te, sombra do meu pensamento
Sanzalando
Mio Dio!
ResponderEliminarEstou fazendo musculação cerebral, para captar.
Por mais que eu me esforce...cada vez capisco meno.
Va bene!
Vou ler novamente.
o blog esta engraçado lol
ResponderEliminarBjokas
Bom fim semana
Viva Carlos:
ResponderEliminarEste já tem mais... poesia.
Desejos de um óptimo fim de semana.
Um abraço,