Soleia mas ainda não com o calor da minha terra nem com a vontade de me fazer sair de casa. Faz tempo eu tropeço nas minhas recordações, me divirto nos meus passados e gargalho-me nas minhas desilusões. Soleia tempo de meditação, faz conta a vida é um livro que ninguém folheia, como nos livros de verdade e os que folheiam não entendem nada. Faz conta eu faço uma linha da vida e ela me parece tão tortuosa que não sei como cheguei ao hoje direito.
Mas no livro da vida, na linha da vida, as palavras se trocam, as folhas se colam e na intimidade a gente é mesmo a gente, quer a gente vá para onde a gente for. A linha parece eterna até quase a gente sente chegar ao fim.
Sanzalando
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