Cada dia que passa eu digo que até os meus olhos brilham quando falo de ti. É, cada dia eu sei que tinhas de ser tu.
Lá estás tu a dizer que eu fiz ou estou para fazer alguma coisa.
Tal e qual a D. Madalena me dizia.
Mas não. Não fiz nem penso em fazer nada. É só mesmo constatar uma realidade.
Tem cada dia eu penso se é o mesmo que pensas tu. Dúvidas da incógnita. Porque é que tem isso aqui e até na matemática. Dúvida metódica, diria Descartes. Descarto essa. É só mesmo porque pensar faz bem. Medito-me na duvida certa. Eu tenho um coração bonito e por isso vou fazer mais como?
D. Madalena me desconta aí alguma coisa que fiz quando era criança. Não pensava ainda. Dá desconto agora neste futuro incerto.
Mas os meus olhos brilham porque deves estar a pensar em mim. Eu sei. Eu sou sabedor dessas coisas. Acho eu. Convencido que sou. Vou fazer mais como?
Mantenho-me assim: igual.
Sanzalando
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