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4 de abril de 2020

meu abrigo

Pé ante pé fui fazendo caminho por entre ideias e juízos. Saltitei por sonhos e pulei desilusões. Sorri e gargalhei e também chorei num bom chorar. Não recusei a minha rotina, o meu passado nem abdiquei dos meus bons pensamentos, não neguei amigos nem os mais fundamentais prazeres. Sempre fui de paixões. É a minha fatalidade. Até no bom sentido. E no mau com ele aprendi. Paixão, degrau superior do amor, é egoísta, é renunciar. Mas bolas, é tão bom que nem em reclusão eu abdico. É o meu abrigo


Sanzalando

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