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21 de abril de 2020

euzinho mesmo

Neste tempo dedicado a conhecer-me cada vez mais, a me ver cada vez mais por dentro neste somatório de anos, nesta encruzilhada de sonhos, desejos, ambições e frustrações, eu não perco a realidade de amar, nem que seja apenas na forma dum sorriso, duma piada ou de um olhar. Amar na simplicidade desta existência cada vez mais complicada. Seria irónico, depois de tanto tempo a amar-me eu perder-me em desamores, tornar-me num ácido, áspero, enraivecido. Toda a minha vida desejei, lutei e consegui ser tal e qual sou. 
É, escrevendo em silêncio, vou caminhando por mim adentro, realizando-me e melhorando-me. Defeitos.



Sanzalando

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