E se fez sol nem dei por ele. O marulhar continua sereno e o vento foi de férias para parte incerta. Eu é que me mantenho neste posto de meditação e não me parece estranho, acho me habituei. Mudei-me, transitei do suplicativo para o afirmativo. Passei do castrante para o colaborante. Desasfixiei-me. Passei no teste da respiração calma e serena, deixei de correr atrás do tempo. Levo o tempo comigo, demore o tempo que demorar. Rectilizei-me e deixei de dar curvas numa forma de circulo vicioso. Eu sou a minha pessoa e a a minha voz. Eu sou o meu anjo da guarda porque deixei de ser o meu perigo. Dispensável porem responsável. Mudei-me de armas e bagagens. Sobrevivi a mim, ao inferno que inventei. Hoje eu sou presente, futuro do meu passado. Recordação colorida dos meus desejos e concretizações. Eu sou um presente que me dou, sorrindo.
Sanzalando
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