O zulmarinho marulha suave e salgadamente. Eu, no refúgio da minha essência admiro-o, usando a imaginação e utilizando a memória. O marulhar suave dum dia de calmaria me embala em pensamentos largos, em caminhos que nem eu sei onde me levam. Vou. Vou atrás dos meus sonhos e das minhas ilusões, sem medo que eles se desfaçam como se um castelo de cartas fossem. Aos meus olhos eles são os meus sonhos e as minhas ilusões e não são obrigados a serem de mais alguém e não têm veleidade de existirem para lá da minha existência. Mas enquanto eu existir eles têm o seu lugar. São os meus sonhos e as minhas ilusões, alguns planeados, outros apareceram assim dum nada imaginativo. Uns são parciais, outros totais. Uns grandes e outros pequenos. São os meus sonhos e ilusões e com eles eu aprendi a viver e a conviver.
Amanhã uns deixarão de o ser e foram substituídos por outros. Mas manterei esforços para que continuem a ser sonhos e ilusões
Sanzalando
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