Aproveito o brilho do sol para pôr os meus caminhos em dia. Sempre me disseram que os dias se fazem caminhando. Faço-o. De vez em quando tropeço numa ideia. Por vezes vaga por vezes cheia. Na verdade vejo que a solidão se trata com amor-próprio. Propriamente dito.
Se eu não me gostar como é que tem gente que me possa gostar?
Passo entre passo e passo-me a palavra ao pensamento e tropeço nesta ideia que me faz caminhar o dia inteiro. Faço-me por me gostar. Não faço para agradar. Gosto. Não posso gostar do erro. E às vezes erro. Dou conta e corrijo. Às vezes não dá, porém sei que este não vai ser repetido. Gosto-me por ser assim.
Aproveito o sol e vou por aí tropeçando-me em labirínticos pensamentos que me agradam. Deixo-me ir com gosto.
Estamos a passar um período em que os desequilíbrios na saúde se revelam no famigerado ácido úrico "gota", que de forma violenta, ataca as nossas pobres articulações, ossos e músculos provocando dores agudas, insuportáveis. Torna-se imperioso suspender a caminhada, o treino desportivo ou qualquer exercício que provoque dor. Mas, para além destes efeitos já bastante conhecidos, o ácido úrico, tem o condão, ao que parece, de atacar a memória, por vezes profundamente. Ou isto já é outra coisa? É que o tempo causa desgaste ao cérebro com a sua tarefa de pensar. Será que as saudades reaparecem no efeito de uma dor violenta, mas não está associada à dor? Mistérios da mente humana!!
ResponderEliminarobrigado meu tio
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