A Minha Sanzala

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10 de novembro de 2021

Vai-te embora solidão...

Neblina matinal, calor vespertino e frio ao pôr do sol. E eu caminho pelas ideias feitas, pelos caminhos imperfeitos, cansado de parecer parvo.
Às vezes tem hora da gente se perguntar se está tudo bem. Cansa de correr atrás, repetir, insistir e ver se está tudo no como deve ser.
Eu dou abraços a quem quero, beijos a quem merece, lágrimas na hora certa e causa devida. Errar humano é porém não aguentar o peso da consciência não é natural nem  suportável. Desconsciencializei o pensamento de culpa, erro porque sim e não porque quero, vivo a vida do dia e sem trocar de passado a olhar o futuro.
Se a minha voz fizesse eco num quarto vazio, se os meus olhos não se cruzassem com um outro olhar, se os meus lábios não sorrissem, eu saia pela rua fora e ia ver-me o que tinha de errado, independentemente do estado do tempo, do arfar do coração batido num faz tempo que até me esqueço que o tenho.
Eu estou aqui com tudo o que tenho direito e também o esquerdo. As lágrimas seco-as, os sorrisos sorriu e as dores esqueço-as. ~
Vai-te embora solidão...


Sanzalando

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