E lá estava a família reunida, num presépio de palha feito, aquecida pelos bafos respiratórios dos múltiplos animais testemunhas da ocorrência, porque, segundo me dizem, nesse dia está sempre a nevar, mesmo em terras onde nunca caiu neve, preparando-se para comer o bacalhau cosido com todos, importa salientar que não faço a mínima ideia o que sejam todos e outros a comerem o peru recheado, que deve ser um animal muito raro que só há nesse dia assim preparado, pois nos outros é mais bife do dito que se vê, ou então polvo ou cabrito, conforme a geografia e os apetites que se mão mudando com a idade e latitudes.
Mas dizia eu que estavam todos reunidos e decidiram que a partir daquela data todos os anos haviam de trocar presentes, mesmo que fossem repetidos e já não houvesse espaço ou necessidade em casa para mais.
Também ficou decido que naquele dia, assim como nos antecedentes e posteriordentes se poderiam comer muitos doces que não faziam mal, bem como fritos ricos em gorduras e borrifados com açúcar. E para não haver confusão com natalidade até meteram um acento num dos doces e ficou filhós.
Nada de confusões que o espírito da quadra não é beligerante nem confusionante e por isso se enrolam estas palavras em lacinhos, sininhos e cintilantes luzes a imitar as estrelas da lua cheia num luar sem poluição.
Nada de confusões que o espírito da quadra não é beligerante nem confusionante e por isso se enrolam estas palavras em lacinhos, sininhos e cintilantes luzes a imitar as estrelas da lua cheia num luar sem poluição.
Sanzalando
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