Vou por aí, um dia após outro, sempre fugido de uma vida que possa se asfixiante, sempre tentando arrancar pela raiz o que me possa trazer infelicidade ou simples tristeza.
Vou deambulando por cascatas de sonhos, caminhos de ideias e auto-estradas de desejos.
Vou, sabendo que o prémio era eu e tu o ganhaste. Vou imaginando-te feliz, saltitando contente com o prémio, como se o tivesses ganho numa barraquinha de feira, numa rifa de quermesse ou num jogo de lencinho.
Vou, sabendo que o mundo possa parecer um inferno, que seja necessário falar mal para se estar bem, que seja preciso rebaixar para subir.
Vou por aí, feliz por um dia ter nascido e o meu coração ainda não ter parado de bater.
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