Tantas vezes caminhei por aí de olhos fechados na esperança de ter um sonho inesquecível. Não é que a fantasia faça parte do meu dia a dia, do meu estar, da minha presença, mas sim porque às vezes apetece sonhar coloridamente, segundos irreais que animem ruídos silenciosos e insuportáveis, que recordem lembranças adormecidas no subconsciente, que afastem dores insensíveis porém causadoras de incerteza ou dúvidas. O cenário real é lindo mas às vezes precisamos de um momento transcendente, dum lugar inexistente, insuperável e inesquecível.
Tantas caminhadas num ano que se acabam as pernas, as ideias e as palavras.
Não querendo lutar com os meus sentimentos deixo os meus medos, as minhas tristezas, as minhas dúvidas e receios ficarem neste ano e vou livre e limpo de impurezas para o próximo, sabendo que, a responsabilidade dum mundo melhor, não é minha.
Bom ano e novas ideias
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