Com tanta insanidade mental que vou vendo por uns aquis e alis nem sei porque me perco nos caminhos do pensamento vago, nas driblações e arrumários mentais de coisas banais. Na boa da verdade eu ficaria horas sentado a ler livros um a um, de seguida, percorrendo caminhos, vidas alheias, mundos escritos e narrados em horas e realidades diferentes, sem ter de me preocupar com o meu estado mental.
Arrumário foi uma palavras oferecida por alguém a Mia Couto e que eu arrebatei-lhe porque de facto nos arrumários há tantas coisas guardadas que não servem para mais se não para estarem ali, arrumadas a um canto. Há tantas coisas fúteis que se podem arrumar lá. Até grande parte dos meus caminhos. O meu passado é que não. Eu precisei dele para ser o que sou hoje e não vou atirá-lo para uma praia num qualquer entardecer da vida só porque ele não foi brilhante ou está perdendo brilho.
Mas com tanta insanidade mental eu ainda me perco sorrindo nos caminhos que vou fazendo porque acho que a minha energia não se pode perder na escuridão da ignorância alheia
Sanzalando
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