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9 de dezembro de 2021

fui na Quipola

Ontem fui na Quipola. Minha mãe me levou no comboio. Ela me levou a mim, à minha irmã e uma cesta que tinha frango assado e gasosas. Fomos de comboio até na parte de trás da Sofrio, mesmo junto da casa dos rapazes. Enquanto o padre Noronha dizia a missa eu fui nos meus nonkakos até na ponte do rio Bero que está quase parece é um ribeiro. Isto quer dizer que na serra da Chela não está de chuva. Ali, visto daqui da cancela que separa os carros dos comboios, estão as salinas e muitos dos caranguejos das horas que o Mamede vende a lhe acompanhar a cerveja. Dizem porque eu não conheço porque ainda não tenho idade para essas coisas. 
Aqui na ponte eu me estou a lembrar que me disseram, desconheço se é verdade ou mentira e não tenho espírito para ir investigar, foi construída com dinheiro falso mandado fazer pelo tal de Aves dos Reis. Se o dinheiro era falso eu não sei, o que eu sei é que a ponte está aqui e faz passar comboios e carros para o Saco ou para o planalto da gente fina que no verão se vem banhar aqui nas águas frias da terra quie me viu dar os primeiros passos e também os trambolhões. 
Fui na Quipola e vagabundei-me por terras que só vejo de vez em quando


Sanzalando

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