Não sei se já caminhei no inferno. No paraíso sim, naquela terra quem, sem maka, sem ruido, sem mágoa, seguro que podia seguir tranquilo. Eu sabia que ali não podia incendiar os meus pensamentos nem queimar memórias. Ali sem chamas eu senti-me indestrutível, Naquele lugar eu acho virei pintor dos meus quadros mentais, convertido ao amor numa paixão descontrolada. Sim, eu já caminhei no paraíso. Acho que nunca pisei o inferno. Nunca senti o queimar da mente ou das mãos.
Afinal de contas eu apenas caminho em palavras.
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