Sabor a sal no ar que respiro. Junto ao zulmarinho onde deixo navegar os meus pensamentos, onde vejo a calema, onde a ouço bater nas rochas que me protegem de ser rebocado para lá do que me apetece. Eu sei que o meu coração gostava de voltar a ter a força de anos atrás. A minha mente não acompanhou este ritmo temporal que se abate por músculos e articulações. É por isso que eu sei que continuarei a pensar para lá do meu passamento.
Mas estava eu no sabor a sal, virado para o mar revolto, a navegar por pensamentos quando dou comigo a imaginar que nasci sem nada e sem nada um dia partirei. Tudo, desde as memórias, recordações, saudades e outras lembraduras ficam cá até alguém se esquecer que eu por cá passei.
Maravilhosa forma de pensar.
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